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1ª entrada: 12/01/2016 à 18/01/2016

 

Talvez, descobrir a história desse país através dos sobreviventes de um genocídio tenha sido o grande diferencial dessa breve passagem pelo Camboja. O povo diz tentar esquecer para viver. Mas, os 3 anos, 8 meses e 20 dias do cruel regime do Khmer Vermelho (1975 - 78) deixaram milhares de vítimas e sequelas irreparáveis. Pessoas que conhecemos, com idade dos nossos pais, eram crianças na época e narram histórias de terror sobre o que viram e viveram, e que pouco (ou nada) conhecemos. O país ainda se recupera desse passado, e o governo hoje aposta no turismo como uma alternativa econômica. Nesse sentido, o grandioso Angkor Wat (uma espécie de Machu Picchu do sudeste asiático) é o ápice para muitos que visitam o país. Ficamos encantados com os templos que mesclam as influências do budismo e hinduísmo, mais admirável ainda é o trabalho de anos da natureza.  Após guerras que devastaram e levaram ao abandono de muitos templos, as árvores domimaram as construções e seus troncos e galhos formaram um fantástico arranjo. Além disso em Siem Reap também é possível visitar "silk farms" e conhecer todo o processo de fabricação das lindas sedas cambojanas.  Seguindo para sul do país, depois de  viajar por péssimas estradas com muitos buracos e poeira, finalmente chegamos a bela ilha de Koh Rong, onde passamos bons dias, e iluminadas noites mergulhando com os plânctons fluorescentes que aparecem em tons esverdeados conforme o movimento do mar.

viASIAndo

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