top of page

*Quando ir?

O clima em abril é ideal pra iniciar a trilha geralmente, a partir de meados de maio, os montanhistas começam a atingir o cume. Entre setembro a novembro as condições também são propicias.  

Monthly Temprature for Best Travel Season:

 

Apr: Max 10°C; Min -5°C
May: Max 15°C; Min 0°C
Sep: Max 19°C; Min 5°C
Oct: Max 12°C; Min 4°C
Nov: Max 10°C; Min -10°C

Wind speed: 14 km/h
Precipitation/month: 15 mm (0.6”) 
Sunshine hours/day: 7

 

 

* Permissão
Em Katmandu você deve se dirigir ao Nepal Tourism Board com seu passaporte e 2 fotos e lá preencher os documentos necessários e pagar as seguintes taxas:
TIM Card: $2000 rúpias (+/- 20 dólares)
Permit: $3300 rupias (+/- $30 dólares) (Também possível obter na entrada do parque)
- Quanto custa o trekking?
Isso depende, e tem uma grande diferença se você faz por conta própria ou agência. A maioria das pessoas vão em grupos e as agência de turismo organizam tudo, o que geralmente inclui guia e carregadores para mochilas. Os preços variam em torno de $1000 até $10000 (acredite, há pacotes de luxo a este nível) por pessoa, dependendo do tipo de tour.

No nosso caso, "viasiando low budget" optamos sempre pelo meio mais barato e fizemos tudo por conta. Foram 18 dias de trekking e $429 dólares de gastos na trilha, uma média de $23 dólares por dia pra nós dois. Isto é, pouco menos de $12 por pessoa.


*Transporte 
Basicamente você tem 3 opções pra iniciar o trajeto: avião para Lukla - $149; jeep para Saleri - de $15 a $25; ônibus para Jiri - $10; Para as opções mais conta é necessário adicionar 3 a 5 dias extra de caminhada por trecho (ida e volta). Nos escolhemos ir de avião na ida e retornar caminhando, isto é, 3 dias a mais até a cidade de Saleri. Desde lá, tomamos de jeep pra Katmandu (10h de viagem). 

 

* Hospedagem

Todo mundo sabe que adoramos acampar, mas nossos equipamentos não são próprios pro frio himalaio. Por isso, dessa vez resolvemos por deixar nosso kit camping em Katmandu e assim também carregamos menos peso. São muitas opções, cada vilazinha tem vários hotéis/logdes. A melhor parte é que eles são bem baratos, ou até de graça. Isso mesmo, se você não tem guia, fica mais fácil acordar direto com o proprietário "free" acomodação, em troca de jantar e tomar café no restaurante do lodge. Além disso, eles cobram pela água quente para o banho, internet, energia para recarga de bateria, celular, etc. A gente mesmo só tomou 2 banhos cada, isso porque um deles foi presente de aniversário. Dica: Leve muitos lencinhos humedecidos, eles são a salvação!


* Alimentação
A comida sem duvida é a parte mais custosas. Quanto mais alto, mais caro! Não tem jeito já que quase tudo é levado por carregadores lá pra cima. O cardápio é bem diverso, desde burges, pizza, massas até o famoso "Dal Bath", prato típico do Nepal que consiste em arroz, lentilhas, batata, vegetais com ou sem carne Yak. Pra gente essa última é quase sempre a melhor opção, uma vez que, geralmente tem um repeteco incluso. Com as caminhadas intensas e o frio, o corpo pede energia e você come muito, muito mesmo. Uma dica importante é levar pastilhas de cloro pra água, assim você não precisa gastar com água engarrafada. Pra disfarçar o gosto de piscina também levamos um Tang, que apesar de não ser a opção mais saudável, até que é bom.  Chocolates e amendoim e petiscos em geral também são ótimas opções.


* Nível de dificuldade

Cada um tem seu limite, mas consideramos a trilha relativamente tranquila.  Claro que para andar quase 20 dias consecutivos, uma média de 6 á 8 horas de caminhadas diárias, você precisa de algum preparo, mas não precisa ser um Iron Man. Nas caminhadas em montanhas o grande desafio é lidar com a altitude. Em uma trilha a níveis de altitude elevados, não falo de 1000m ou 2000m, mas sim de 4500, 5000 e até mesmo 5500m (ponto mais alto: Kala Patar, ~5600m.a) o organismo sente a falta de oxigênio e consequências podem ser gravíssimas se você não respeitar os limites do corpo, e o mal da montanha (AMS – Altitude Mountain Sickness) te pega certeiro. Os sintomas iniciam com leves dores de cabeça, as quais muitas vezes as pessoas tentam tolerar, mas isso não deve ser feito, pois este é o primeiro dos sintomas. Se você persistir, pior você vai ficar. Os sintomas avançam para náuseas, tontura, até mesmo perda de consciência. Em casos mais graves edemas pulmonares e cerebrais podem vir a ocorrer, e muitas vezes são fatais.

Para evitar tais problemas a caminhada deve ser consciente, sempre observando as condições do corpo, e em determinadas altitudes um dia de aclimatação deve ser realizado, fazendo com que o corpo se adapte às condições. Durante a caminhada fizemos 3 dias de aclimatação quando atingimos as altitudes de 3500, 4500 e 5000m. As caminhadas de aclimatação consistem em subir aproximadamente 500m, fazer uma pausa de algumas horas e voltar para o nível anterior e repousar. Estes dias são ideias para contemplar a paisagem e ficar mais de boa.

No caminho muitos resgates acontecem, e nós que formos sem seguro algum tivemos que ter o dobro de atenção, especialmente nas altitudes acima dos 4000m. O resgate de helicóptero pode custar uma fortuna, $3.000 dólares ou mais, portanto, não ultrapasse seus limites e OBRIGATÓRIAMENTE faça as paradas de aclimatação.

Existem algumas opções de caminho até o EBC que envolvem passagens que exigem um pouco mais de esforço físico. Nos fizemos uma delas: “Cho La Pass”, uma passagem a 5368m de altitude que sonsite numa caminhada de aprox. 2h por um glacial. Dependendo das condições, o uso de grampões é indispensável. Mas, esse trajeto é opcional, caso você não esteja apto para tal, é possível contornar a montanha por uma via muito mais acessível, nesse caso  você não corre o risco de despencar lá de cima, mas também perde o visual incrível e a adrenalina do rolê. Hehe

viASIAndo

bottom of page