1ª entrada: 18/12/2015 à 28/12/2015

Mianmar, antiga Birmânia, aos poucos vem abrindo-se para o mundo e a burocracia para visitá-lo (visto/permissão) foi facilitada, ainda que o governo militar atue com muito controle sob diversos aspectos. Nesse sentido, foi um dos únicos lugares em que não fomos hospedados por locais, não porque seu povo não seja hospitaleiro, pelo contrário, são demasiado acolhedores, contudo há uma apreensão, já que o governo controla e não autoriza esse tipo de acomodação a turistas. De qualquer forma, nas ruas, restaurantes, e especialmente nas pequenas vilas do interior fomos recebidos sempre com muitos sorrisos. Um povo humilde, majoritariamente budista que zela pelas lindas pagodas espalhadas em torno do país, sobretudo na incrível Bagan. Desde crianças, os pequenos "monginhos" iniciam seus aprendizados embelezando e colorindo as ruas com seus mantos vermelhos, e rosas no caso das meninas. Além de uma cultura interessantíssima e das pessoas maravilhosas, Mianmar está cheio de belezas naturais, grutas, cavernas, praias, lagos e montanhas que curtimos em Hpa-an e no Inle Lake, onde fizemos um passeio pelas vilas e mercados flutuantes, com direito a prestígiar o "balé" do pescadores que possuem uma técnica singular para pesca. Finalizamos com uma breve passagem a capital, Yagon, que nada menos que outras cidades grandes conta com um clima um tanto carregado e também uma notória poluição nas ruas. O país não estava nos planos iniciais da viagem, mas valeu muito a pena incluí-lo no roteiro após recomendações de outros mochileiros que esbarramos no caminho.