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1ª entrada: 28/03/2016 à 26/04/2016

Conhecer o Nepal e o Mt. Everest, sem dúvida foi um dos momentos mais esperados dessa viagem. Passamos poucos dias em cidades - Katmandu, Pokhara e Lumbini (local em que Buda nasceu) - pois aqui nossa busca era pelas montanhas. Em quase 20 dias de trekking, podemos dizer que o tempo nunca passou tão rápido. Eu (Ju) que sempre fui fascinada pelas alturas (talvez porque essa me falta, hehehe), aos 13 anos fiz meu primeiro salto de paraquedas e desde aquele tempo já construia meu imaginário sobre o himalaia sonhando com o topo do mundo. Colecionava tantos livros de aventuras e montanhismo que reconheci lugares que nunca antes estive, uma espécie de reencontro proporcionado pelas antigas leituras.  Não foi dessa vez que atingimos o pico, ainda nos falta experiência e especialmente recursos financeiros, mas o sonho de atigir o cume se fortaleceu, e, ter chegado ao EBC (Acampamento Base do Everest) é uma espécie de "aclimatação" até nosso retorno.
Desta vez, nos contentamos com a aventura que se iniciou desde o pouso no aeroporto de Lukla, considerado um dos mais perigosos do mundo, seguido de dias intensos de trekking. Apesar da trilha em si não apresentar um nível de dificuldade tão alto, as elevadas altitudes fizeram dela uma atividade bastante exaustiva. Além disso, como optamos por fazer por conta, ou seja, sem guia e carregadores, os mochilões também pesaram nas costas. Foi um longo e diverso caminho entre montanhas e lindas paisagens. O bom tempo ajudou na maior parte do trajeto e apesar do frio (mín. -12º) e vento que encontramos lá no alto, os dias ensolarados ajudaram a esquentar as caminhadas. Além da nossa meta principal -  Base Camp do Everest - estivemos no Kala Patthar (5550m); cruzamos a passagem Cho La Pass em uma longa caminhada pela glacial (5368m); subimos o Gokyo Ri (5357), onde fomos surpreendidos pela mais bela paisagem da viagem. Se não bastasse, conhecemos grandes alpinistas e recordistas mundias em escalada. Fizemos amigos e encontrarmos com brasileiros queridos e por cada vila em que passamos compartilhamos nosso tempo com locais, especialmente sherpas, que são grandes protetores das montanhas do himalaia.

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